23.08.2018

Financiamento estudantil, acreditação e avaliação do Ensino Superior pautaram fórum da Anec


link copiado
Compartilhe:
Oitava edição do evento foi sediada na FAE Business School
Oitava edição do evento foi sediada na FAE Business School
Mais de cem pessoas, de 45 Instituições de Ensino Superior (IES), estiveram reunidas durante os dias 16 e 17 de agosto, em Curitiba (PR), para o 8.º Fórum Nacional das IES Católicas da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec). O evento teve, como seus principais organizadores, James Pinheiro na função de gerente da Câmara de Ensino Superior da Anec, o Prof. Me. Marco Antônio Pedroso e o Prof. Doutorando Frei Claudino Gilz pela FAE Centro Universitário. Sediado na FAE, o encontro ressaltou a importância de os esforços e as parcerias em rede serem cada vez mais selados entre as instituições participantes.

No primeiro dia do evento, o público teve a oportunidade de refletir sobre o humanismo solidário na educação, em palestra magna conduzida pelo reitor da Universidade São Francisco (USF), Frei Gilberto Garcia. Outros temas abordados na programação de abertura do encontro foram o financiamento estudantil e a avaliação do Ensino Superior.

Na ocasião, estiveram presentes membros do Banco Santander, que apresentaram todas as vertentes do programa Santander Universidades, além de um panorama sobre a base de alunos em situação de graduação. Ainda sobre o tema, Luís Söthe, da FAE, compartilhou com as IES presentes o case de parcelamento diferenciado próprio, lançado pela Instituição há pouco mais de um ano, o Acreditar.

Para falar mais sobre a avalição do Ensino Superior, o Fórum reuniu profissionais da FAE, das PUC Paraná e Minas, além da representante do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Mariângela Abrão. Na ocasião, ela fez questão de destacar a educação como um bem social com relevantes contribuições em benefício principalmente dos menos favorecidos. Para complementar os apontamentos de Mariângela, Naiara Johnsson, da FAE; Jane Barroso, da PUC Minas; e Suzana Gianotti, da Anec, compartilharam as práticas que vêm adotando nas Comissões Próprias de Avaliação (CPAs) das suas instituições.

Acreditação

Com a expansão do Ensino Superior nas últimas décadas, surgiu a necessidade de desenvolver processos avaliativos que assegurem a qualidade das IES e do nível de conhecimento dos estudantes. Nesse contexto, os debates durante o segundo dia do abordaram práticas nacionais e internacionais de Acreditação, sistema que valida formalmente a qualidade dos cursos de graduação. Para somar e ampliar conhecimento em relação ao tema, foram abordadas práticas da Arco-Sul, dos Estados Unidos, por meio da CFA Institute, e do Chile, com a palestra de Fernanda Valdês, da PUC daquele país.

Para conquistar a Acreditação, é necessário que as Instituições preencham alguns requisitos bem como, obrigatoriamente, façam uma autoavaliação envolvendo toda a comunidade acadêmica. Essa autoavaliação, inclusive, foi citada de maneira unânime como um ponto de grande aprendizado, pois é um período no qual é possível identificar oportunidades de melhorias. Nesse processo, que antecede a formalização da Acreditação, já é possível obter ganhos expressivos para as instituições, contemplando a comunidade interna e externa.

Humanização das instituições de ensino

A programação final do encontro também abordou o humanismo solidário e o futuro das IES católicas por meio de atividades conduzidas pelo pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Centro Universitário, Everton Drohomeretski, e pelo professor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Hemerson Pistori.

Para abrir o tema, Drohomeretski usou modelos do papa Francisco, que trazem para o centro da educação a solidariedade, o humanismo, a globalização, o diálogo e a verdadeira inclusão. De acordo com o professor, essas premissas são essenciais para que se desenvolva uma cultura humanizada, que é feita por pessoas e que, de maneira nenhuma, pode ser substituída por tecnologia. Esses são pontos a serem considerados por todas as IES, mas principalmente pelas instituições católicas, que têm o lado social e humanitário em seu DNA.

Para concluir, Pistori destacou a importância da união das instituições católicas, principalmente pelo potencial humanitário destacado pelo pró-reitor da FAE. Segundo o professor da UCDB, esse é um momento que convida todos a fazer a diferença. “A humanização, em rede, auxiliará a gestão e o planejamento de todas as ações das instituições. Tem muita coisa que precisamos fazer, que precisamos aprender a fazer. Se conseguirmos nos unir, unir nossos conhecimentos, se pensarmos em conjunto, chegaremos às melhores conclusões, aos melhores formatos, quebraremos barreiras e nos conheceremos cada vez melhor”, concluiu UCDB.

Fraternidade e educação confessional

O Fórum da Anec também serviu como momento de partilha espiritual e reflexões sobre a educação confessional. Para isso, a programação do evento contou com a participação do arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, que presidiu a missa de abertura do evento, enunciando uma mensagem de fé e incentivo aos representantes das IES Católicas presentes. O Grupo Educacional Bom Jesus e a FAE, instituição anfitriã do evento, foram representados na solenidade de abertura do encontro pelo presidente do Grupo, Frei João Mannes, e pelo diretor-geral do Grupo e reitor da FAE, Jorge Apóstolos Siarcos.

Segundo o diretor do campus Curitiba da FAE Centro Universitário, Marco Antônio Pedroso, sediar o evento da Anec foi uma oportunidade de compartilhar com o público a experiência da Instituição com novos mecanismos para garantir a acessibilidade à educação superior e sistemas que promovam a evolução e a manutenção da qualidade e da excelência de ensino. “O momento foi oportuno para certificar de que a FAE, com suas estratégias para a humanização solidária, torna-se referência em temas, como o ensino transversal, a atuação da CPA e a gestão educacional”, conclui.




Galeria de fotos






link copiado
Compartilhe: